Se o laço familiar tradicional se sustenta na diferença de sexos (homem/mulher) e na diferença de funções (pai/mãe), novas configurações familiares se sustentam na similaridade (homem/homem; mulher/mulher) e na equivalência das funções, o que as torna intercambiáveis e faz surgir neologismos tal como a noção de parentalidade e suas variações: monoparentalidade, multiparentalidade, parentalidade socioafetiva, etc.

Interessa-nos discutir essas questões a partir de um referencial teórico transdisciplinar (Psicologia, Direito, Sociologia, Antropologia, etc.) bem como das teorias psicanalíticas de Freud, Lacan e psicanalistas contemporâneos.